Mudanças para o cadastro do CNAE das empresas de reparação e projetos de lei para regulamentação da atividade das oficinas e que define as regras para o desmonte de veículos foram os temas abordados pelo presidente do Sindirepa Nacional e porta-voz do GMA – Grupo de Manutenção Automotiva, Antonio Fiola, com representante da CNI e parlamentares durante a sua visita à Brasília, acompanhado de presidentes de Sindirepas de vários estados.
A agenda de compromissos do presidente do Sindirepa Nacional e porta-voz do GMA – Grupo de Manutenção Automotivo, Antonio Fiola, em Brasília-DF, no dia 28 de agosto, permitiu reuniões importantes para debater temas de interesse do setor de reparação veículos.
Acompanhado de presidentes de Sindirepas de vários estados, Fiola se reuniu com o 1º secretário da CNI – Confederação Nacional da Indústria, e presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás, Paulo Afonso Ferreira, para estudar a possibilidade de alteração do CNAE – Classificação Nacional de Atividade Econômica – das oficinas. “Com as regras atuais, há muita empresa que usa outra classificação de atividade, o que dificulta a identificação e também fazer um levantamento apurado do número de oficinas no Brasil, provocando muitas distorções”, explica o presidente do Sindirepa Nacional, Antonio Fiola. A reivindicação foi atendida pela CNI que vai estudar a possibilidade de mudança e também pedirá apoio junto ao Sebrae Nacional para solucionar esta questão. Uma nova reunião para tratar do assunto foi marcada para o dia 4 de outubro e contará com a participação do diretor de assuntos institucionais do Sindirepa-SP, Luiz Sérgio Alvarenga, que também estava presente na ocasião e dará andamento aos trabalhos.
A agenda também contou com a realização de audiência de Fiola com o deputado federal (PSB-SP), Marco Aurélio Ubiali, autor do projeto de lei sobre a regulamentação das oficinas em todo o País que tramita na Câmara dos Deputados. O encontro foi muito produtivo. O deputado se comprometeu em manter a entidade informada sobre o andamento do projeto e também agradeceu o convite para participar da reunião de diretoria em São Paulo-SP.
Para Fiola, a aprovação de uma lei para estabelecer padrões que definem a atividade é fundamental para o desenvolvimento do setor e proporcionar melhorias para as empresas, assim como garantir a qualidade dos serviços prestados ao consumidor. “A atividade de reparar veículos existe antes mesmo das montadoras se instalarem no Brasil, mas ainda não há uma regulamentação definida para esta atividade econômica, o que é, no mínimo, uma incoerência”, comenta.
O representante do setor de reposição também aproveitou a viagem a Brasília para manifestar a sua preocupação com o projeto de lei nº 617, que tramita no Senado e define as regras para desmonte de veículos. Ele se encontrou com o senador Romero Jucá (PMDB-RR), autor do projeto de lei que possibilitará a comercialização de peças usadas. Fiola alertou para o perigo da venda de componentes usados que podem colocar em risco a segurança dos veículos. Também comentou sobre a certificação do Inmetro para autopeças que já inclui vários itens, como uma forma de garantir a qualidade dos produtos no mercado de reposição e facilitar a identificação das peças junto ao consumidor. O senador entendeu a relevância das considerações feitas pelo presidente do Sindirepa Nacional e informou que se reuniria, no dia seguinte, com os representantes da Anfavea, Sindipeças e Fenseg tratar do mesmo assunto.
Para Fiola, a agenda de reuniões em Brasília foi muita positiva e inicia uma nova fase do setor de reparação de veículos que, por meio do Sindirepa Nacional, poderá viabilizar uma série de ações importantes que geram impacto direto no segmento e aumentar a representatividade da categoria junto à classe política, órgãos públicos, entidades e sociedade.
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