Antes de sair para curtir as férias de verão, o motorista deve incluir entre os preparativos para a viagem a revisão de itens de segurança do seu veículo. Entre vários fatores que contribuem para a prevenção de acidentes, o estado de conservação do carro deve ser levado em consideração.
Além de colocar em risco a sua segurança a dos ocupantes e terceiros, o motorista que trafega com veículo em condições irregulares pode ser atuado e, dependendo do caso, até ter o veículo apreendido.
O balanço da Polícia Rodoviária Federal sobre as festas de final de ano é preocupante, pois o saldo de mortos em acidentes em rodovias federais superou o número registrado no Carnaval de 2007, feriado considerado o mais violento nas estradas. Além do aumento considerado da frota de veículos, a imprudência ao volante e o desrespeito à sinalização de trânsito são práticas comuns e que podem provocar acidentes.
Em momentos decisivos entre colidir e desviar, o motorista precisa contar com o funcionamento pleno do veículo. Uma falha mecânica pode ser fatal. Por isso, o veículo é um fator importante, mas o motorista esquece disso. Como o veículo é composto por várias peças que formam um sistema integrado, há um desgaste natural das mesmas conforme o tempo e a forma de uso. E, por isso, é necessário checar e cuidar do automóvel para que ele sempre esteja em boas condições, permitindo o funcionamento de todos os componentes em situações adversas que aparecem de repente. Ao volante, é essencial poder contar com um veículo seguro.
Confira algumas dicas importantes para garantir uma viagem segura:
Sistema de freio: é recomendado trocar o fluido de freio uma vez por ano porque essa substância passa por uma reação química absorvendo a umidade do ar, e o motorista não percebe que o líquido está misturado com água e por isso, não tem a mesma eficácia, comprometendo o funcionamento do sistema de freios. As pastilhas
de freio precisam ser trocadas, conforme a quilometragem estipulada no manual, do contrário, o disco pode ser danificado.
Pneus: verificar a calibragem dos pneus e fazer a regulagem, conforme recomendação do manual do proprietário do veículo. Os pneus e o estepe devem estar em boas condições de uso. O rodízio de pneus, uma medida de economia importante, deve ser feito a cada 10.000 km rodados, garantindo vida útil maior. Ao fazer o rodízio é importante balancear e alinhar as rodas para evitar o desgaste prematuro dos pneus que também pode aumentar o consumo de combustível. Além disso, o alinhamento e o balanceamento das rodas garantem a dirigibilidade e segurança do automóvel. Quando essa manutenção é feita, toda a parte de suspensão do veículo também é inspecionada, podendo ser diagnosticado, em tempo, problemas na suspensão e amortecedores.
Sinalização: verificar o funcionamento das luzes das lâmpadas das lanternas dianteiras, traseiras, de freio e ré, fazendo a substituição das que estiverem queimadas.
Faróis: quando estão desregulados dificultam a visibilidade do motorista que trafega à noite e também ofuscam a visão de que vem na direção contrária e aos que trafegam bem na frente, podendo roubar a visão numa fração de segundos, o suficiente para causar acidentes. É possível fazer um teste visual para averiguar se os faróis estão regulados, basta acendê-los e estacionar o carro em frente a uma parede a uma distância de três metros. Assim, o próprio motorista verifica se eles estão alinhados para o lado direito ou se um está mais baixo do que o outro ou ainda se estão mais direcionados para o lado esquerdo.
Nivelar os feixes de luz é uma tarefa simples que pode ser feita em alguns minutos por um profissional habilitado. A checagem pode ser feita de forma manual ou por meio de alinhadores (reguloscópios). Recomenda-se fazê-la a cada seis meses ou se houver alguma ocorrência que desregule os faróis, como uma batida na parte frontal do carro. Até mesmo o excesso de peso na traseira ou na dianteira do veículo pode afetar a direção do facho de luz dos faróis.
Com o tempo, as lâmpadas também perdem a potência e ficam mais fracas, prejudicando a visibilidade. A troca deve ser feita, sempre aos pares, a cada 50 mil km garantindo, assim, que os faróis direito e esquerdo estejam iluminando de forma uniforme.
Cintos de segurança: a vida útil do cinto de segurança depende das condições em que o carro é exposto, e também do uso correto do item. O motorista deve observar periodicamente se há sinais de desgastes no cardaço e verificar se o fecho não está travando adequadamente. Ele tem que fechar e abrir corretamente. Todos os ocupantes do veículo devem estar usando o equipamento.
Palhetas do limpador de pára-brisa: para mantê-las em bom funcionamento, a troca deve ser feita uma vez por ano. Deixar de fazer a substituição, além de colocar em risco a segurança do motorista e passageiros, pode causar danos maiores ao carro. O mais comum é que, com o passar do tempo, a borracha das palhetas fique ressecada, e dependendo de seu estado, pode riscar o pára-brisa. Por isso, se as palhetas deixam riscos nos vidros a serem acionadas, significa que já passou da hora de trocá-las. A borracha deformada, ao invés de retirar a sujeira, deixa uma névoa no vidro e se estiver rasgada inviabiliza a limpeza, prejudicando totalmente a visibilidade do motorista.
Verificar o nível de água do reservatório do limpador de pára-brisa que deve ser abastecido com uma solução de água com aditivo apropriado para limpeza que ajuda na diminuição do atrito entre a borracha e o vidro, melhora a qualidade da limpeza e não corrói a borracha.
Extintor de incêndio: checar a validade do extintor de incêndio, e se estiver vencida, faça a substituição.
Macaco – deve estar em perfeitas condições de uso.
Triângulo de segurança – deve estar em perfeitas condições de uso.
Cuidando do seu carro, o motorista contribui para a sua segurança no trânsito e garante uma viagem tranqüila.
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