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Número de itens exige mais atenção na reposição

As vendas em alta de veículos nos últimos anos e a infinidade de modelos que chegam ao mercado exigem mais atenção de reparadores e varejista. A diferença pode ser mínima entre uma peça de um modelo e outro, mas é fundamental na hora da realização do reparo e garantir a qualidade do serviço. São tantas versões de modelos de veículos que qualquer mudança no código pode causar transtornos. A demanda do mercado surge na oficina quando o dono do carro chega para fazer a manutenção que pode ser preventiva, o que é muito melhor, ou corretiva, a maioria dos casos. Se ele já chega porque o veículo apresentou algum problema, é natural encontrar apreensivo, exigindo  que o conserto seja feito, de preferência,  no mesmo dia.  Para isso, após o diagnóstico, se houver necessidade de troca de peça, o mecânico recorre ao varejo que, prontamente, precisa atendê-lo. Isso acontece todos os dias. Não há como prever o que vai entrar na oficina, mesmo como uma pré-agenda de clientes. Há casos emergenciais que chegam e demandam atendimento. O consumidor não pode ficar na mão de jeito nenhum. Por isso, há uma relação de confiança entre varejo e oficina que permite essa agilidade no atendimento.

A colaboração é fundamental para que o cliente fique satisfeito. Mesmo no corre do dia a dia, é mais prudente e gera menos custo checar os itens necessários para ver se está tudo de acordo, pois a troca da peça equivocada provoca transtorno e custo desnecessário.  Checar catálogos de fabricantes e ter todos os dados do carro à mão é sempre muito importante.

Com a frota de veículos cada vez mais sofisticada outro ponto importante é o conhecimento técnico do produto e também do serviço.  Com a obrigatoriedade, por exemplo, do ABS para veículos novos a partir deste ano, daqui a três anos aumentará o número de carros nas oficinas com esse componente. A evolução tecnológica é constante e exige toda a atenção dos profissionais da reparação, recursos eletrônicos são cada vez mais comuns, e consequentemente acabam por elevar a complexidade do reparo.

Os reparadores se deparam com novidades todos os dias e precisam se atualizar constantemente, assim como os varejistas que precisam ter acesso aos novos lançamentos e se aprofundar sobre os produtos para repassarem as informações com segurança. Enfim, todos devem buscar informações e estarem atentos a tudo que acontece nesse mercado dinâmico que é a reposição.

* Antonio Fiola é presidente do Sindirepa Nacional e Sindirepa-SP

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