* Por Antonio Fiola
Varejo e oficinas sempre tiveram uma relação muito estreita baseada na confiança. As empresas possuem semelhanças também com relação à composição. Geralmente, são micro e pequenas, de origem familiar e estão há anos no mercado. Por isso, também conhecem muito bem as dificuldades e também os desafios do setor. Existe uma interação muito grande entre lojas e oficinas para dar atendimento ao dono do veículo. Esse mercado vem sofrendo mudanças ao longo dos últimos anos com a chegada de novas marcas e modelos, fazendo com que o número de itens disponíveis aumentasse bastante. Isso exigiu que o varejo adotasse novos métodos de controle dos produtos. O avanço tecnológico também tornou a venda de autopeças mais técnica, o que implica mais conhecimento do profissional. São muitos itens para diversas versões de modelos.
Todas essas mudanças vão tornando a gestão do varejo e a oficina cada vez mais detalhada leva à implementação de uma série de processos para garantir eficiência na operação. A cada lançamento de veículo surgem novidades que logo estarão na oficina. O mercado está dinâmico e a atualização dos profissionais precisa ser constante.
Além disso, o mercado é muito pulverizado. Dados do GMA – Grupo de Manutenção Automotiva, revelam que existem, no Brasil, 37,9 mil lojas e mais de 90 mil oficinas, um universo enorme que depende de informação. Outro ponto importante é a região onde a empresa atua. As características regionais devem ser levadas em consideração. A frota local determina o comportamento do mercado. Por isso, é importante que varejo e oficinas tenham interação e mantenham um canal permanente para troca de informações. Essa relação de confiança, que tem o suporte de fabricantes e distribuidores, permite que o setor de reposição consiga dar conta da manutenção da frota circulante, estimada em 38 milhões de veículos (automóveis, comercais leves, caminhões e ônibus), segundo levantamento Sindipeças.
Sempre buscando inovar para acompanhar as evoluções o aftermarket mostra a sua força e tem a preferência do consumidor que já foi medida em pesquisas, como a da Roland Berger, que indica que o motorista passa a frequentar as oficinas independentes após o período de garantia, sendo que muitos migram antes mesmo de acabar esse prazo.
* Antonio Fiola é porta-voz do GMA - Grupo de Manutenção Automotiva – Programa Carro 100% - carro100.com.br e presidente do Sindirepa Nacional e Sindirepa-SP
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