Inicialmente, o programa de Inspeção Veicular Ambiental só medirá o nível de emissões de poluentes em veículos a diesel, mas a medida deve se estender para os automóveis a gasolina e álcool a partir de 2009. Isso porque a prefeitura de São Paulo, assim como cidades com grande concentração de veículos em outros países que adotaram o sistema com êxito, pretende reduzir o nível de emissões de poluentes gerados pelos veículos e que são responsáveis por doenças respiratórias em milhares de pessoas que vivem nessa metrópole.
A medida da prefeitura é uma forma encontrada para tentar resolver o problema, estimulando o motorista a cuidar melhor de seu veículo, atrelando o licenciamento à Inspeção Veicular Ambiental.
Independente de ser obrigatório, o que pouca gente sabe é que fazer a revisão periódica de alguns itens do veículo é a melhor maneira de economizar e mantê-lo em bom estado de conservação. Além de gastar menos em reparos, o veículo revisado tem um valor maior de revenda e menor incidência de quebras inesperadas. Por isso, há motivos de sobra para adotar a prática da manutenção preventiva que virou até mote de campanha institucional e educativa com o slogan “Carro 100% - Quem tem chega bem” e a versão “Caminhão 100%” para linha de pesados.
Cuidar, preventivamente, principalmente para motoristas que utilizam o veículo como instrumento de trabalho é uma maneira de preservar a sua fonte de renda, evitando imprevistos que podem gerar prejuízos para o bolso.
Tudo está diretamente ligado ao uso excessivo de peças que, quando não são substituídas por outras de qualidade e procedência conhecida, podem afetar vários componentes. Trata-se de um efeito em cadeia porque o veículo é composto por um sistema que interliga várias peças e todas são importantes para garantir o seu bom funcionamento.
Portanto, a revisão periódica evita que o problema se agrave e comprometa um número maior de itens. Funciona assim: não trocar o filtro de ar, que custa em torno de R$ 35,00 (sugestão de preço do modelo mais em conta de um caminhão) no período adequado pode provocar problemas no motor e, nesse caso, o prejuízo fica muito maior, pois o reparo não sai por menos de R$ 6.500,00. O mesmo acontece com o filtro diesel que custa apenas R$ 5,00 (uma peça muito barata e importante). O seu uso excessivo pode afetar a bomba injetora que custa R$ 660,00. E por aí vai. A conta pode ficar alta. Por isso, a revisão a cada três meses é fundamental para evitar sustos na hora de levar o veículo em uma oficina de confiança.
Agora, na cidade de São Paulo, esse tipo de cuidado se tornou uma necessidade por causa da Inspeção Veicular Ambiental. Os mais prevenidos, antes de passarem pela vistoria, devem checar alguns itens em uma oficina de confiança para medir o nível de emissões de poluentes – há empresas que possuem equipamentos para fazer essa medição – e também checar os filtros de ar, óleo e diesel, regulagem do motor, bico injetor, bomba injetora, vazamento de óleo, escapamento e catalisador. No sistema de avaliação criado pela prefeitura, o veículo passa, inicialmente, por uma vistoria visual. Se algo for detectado, o veículo será rejeitado e o motorista terá um prazo de até 30 dias para levá-lo novamente para inspeção.
Para não correr risco, o melhor é levar o veículo antes em uma oficina de confiança e deixar o caminhão 100% até porque o motorista terá melhor desempenho do motor e redução de consumo de combustível.
A Cetesb e o Sindirepa-SP - entidade que representa as oficinas no Estado de São Paulo – desenvolvem há 10 anos o PMMVD – Programa para a Melhoria da Manutenção de Veículo Diesel – que visa orientar motoristas sobre os cuidados para redução dos níveis de poluentes. No Estado de São Paulo, existem mais de 100 oficinas credenciadas ao programa para oferecer toda a assistência necessária aos motoristas de veículos a diesel.
A poluição causada por emissões de gases gerados pelos veículos é um problema que envolve toda a sociedade e a sua solução depende da colaboração de todos os motoristas.
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