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Fatores que prejudicam o funcionamento das válvulas

Saiba em que situações a troca desse componente se torna obrigatória

Apesar de serem projetadas para dar suporte à vida útil do motor, as válvulas para motores de combustão interna precisam ser trocadas sempre que o propulsor for retificado ­— em razão de imprevistos como a quebra da correia dentada ou desgaste anormal causado pelo uso de combustíveis adulterados. Nesses casos, o motorista deve levar o carro em uma retífica de sua confiança e solicitar ao profissional especializado que utilize sempre válvulas originais, que possuem características determinadas e comprovadas pelos fabricantes dos motores.

As válvulas têm a função de sincronizar os tempos de funcionamento do motor por meio da vedação correta da câmara de combustão e são  fabricadas com materiais nobres, inoxidáveis e resistentes a altas temperaturas e atmosferas corrosivas, provocadas pela combustão. Elas funcionam como portas de entrada e saída para os gases da câmara de combustão. São dimensionadas de acordo com o tempo de resposta de cada motor, dependendo da rotação de trabalho.

Os fabricantes também alertam para outro detalhe que faz toda a diferença ao fazer a troca dessa peça. É que cada motor tem um projeto específico para que a válvula possa resistir adequadamente aos esforços a que é submetida. É preciso levar em conta o regime de rotações e temperaturas de combustão determinados, não sendo recomendável adaptações ou retíficas nas válvulas que possam remover seus revestimentos especiais.

Quando é realizada a substituição, as válvulas normalmente não requerem ajustes especiais, com exceção da folga entre o seu topo e o balancim/tucho. Deve-se, no entanto,  manter todas as dimensões das guias e insertos de acordo com as determinações do fabricante do motor. São de suma importância o ângulo da sede, o batimento e o perpendicularismo entre guia e inserto, bem como o diâmetro de referência.

O assentamento pode ser verificado observando-se a marca de contato entre o inserto e a válvula. Para esse fim, pode ser usado qualquer revelador fino, como o azul da Prússia. A colocação de um líquido, por exemplo, o querosene no duto de admissão ou escape é outra forma de verificar o assentamento. Nesse caso, a válvula deve estar montada no local, com mola e pratos devidamente posicionados.

É importante lembrar que não se deve fazer o assentamento com pastas abrasivas, pois esses produtos alteram as características dimensionais das válvulas. Caso exista vazamento, deve-se checar se a usinagem do inserto/guia foi feita corretamente. Se houver diferenças pequenas, elas podem ser corrigidas com rebolos de retífica, melhorando o acabamento do inserto. Se as diferenças forem grandes, deve-se trocar o par inserto/guia e usiná-lo.

Todos esses cuidados são necessários para que o reparo seja feito de forma adequada, garantindo o bom funcionamento do seu veículo. E não esqueça de fazer a manutenção do seu veículo sempre em uma oficina de sua confiança.