Considerada uma peça muito simples, o jogo de palhetas do pára-brisa pode colocar em risco a segurança do veículo e, por conseguinte, do seu ocupante. Imagine-se trafegando por uma estrada mal sinalizada e numa noite chuvosa. E aí você percebe que suas palhetas estão velhas e com aquela aparência de uma secura sem fim, raspando o pará-brisa sem limpá-lo ou livrá-lo da chuva. Nessa hora, a visibilidade é próxima de zero!
Infelizmente esse fato é mais corriqueiro do que se imagina. As palhetas do limpador do pára-brisa estão na vice-liderança do ranking de problemas detectados pela Inspeção Veicular Gratuita que a Agenda do Carro promove, na cidade de São Paul, desde dezembro de 2006. 44% dos 1.247 veículos inspecionados nesse período, ou seja, 543, apresentaram falhas nessa peça. Realmente parece que esse componente passa despercebido pelo motorista que, muitas vezes, até por falta de informação, deixa de fazer a sua correta manutenção. Que, por sinal, é bastante simples e de custo muitíssimo acessível. Atento a esse fato, um fabricante já colocou no mercado um modelo que através de um sensor dedicado, anuncia o momento ideal para a troca.
Para manter o bom funcionamento das palhetas, os fabricantes recomendam que a troca seja feita, ao menos, uma vez por ano. Deixar de fazer a substituição, além de colocar em risco a já mencionada segurança do motorista e passageiros, pode causar danos maiores ao carro. O mais comum é que, com o passar do tempo, a borracha das palhetas fique ressecada, e dependendo de seu estado, pode riscar o pára-brisa. Por isso, se as palhetas deixam riscos nos vidros a serem acionadas, significa que já passou, e muito, da hora de trocá-las. A borracha deformada, ao invés de retirar a sujeira, deixa uma névoa no vidro e se estiver rasgada inviabiliza a limpeza, prejudicando totalmente a visibilidade do motorista, deixando a impressão de que o vidro estava mais limpo antes de seu acionamento. Aliás, neste caso, estava mesmo!
O caso das palhetas é semelhante ao guarda-chuva, o motorista só se lembra delas quando começa a chover. Quem nunca esqueceu o guarda-chuva no banco, no restaurante porque parou de chover!
Outro problema que pode ocorrer é a trepidação quando o limpador é utilizado. Isso acontece porque o mecanismo apresenta folgas.
Ao instalar um novo jogo de palhetas, é preciso cuidar da limpeza do vidro antes de se fazer o primeiro acionamento. Para promover a limpeza do pára-brisa e eliminar as impurezas ali acumuladas, o ideal é usar uma solução de água com um pouco de álcool e aplicá-la com um pano limpo no vidro. Detergentes, querosene e quaisquer tipos de sabão, NUNCA! Esses produtos danificam a peça, comprometendo o seu funcionamento e reduzindo sua durabilidade. Para a limpeza das borrachas, quando for necessário, basta apenas passar um pano umedecido com água limpa para retirar possíveis impurezas, sempre com cuidado para não danificar os braços do limpador durante o processo.
Nada de detergentes também no reservatório do limpador que deve ser abastecido com uma solução de água com aditivo apropriado para limpeza que ajuda na diminuição do atrito entre a borracha e o vidro, melhora a qualidade da limpeza e não corrói a borracha.
Todas essas dicas são importantes para que você possa cuidar corretamente das palhetas do limpador do pára-brisa do seu carro. Esses cuidados vão assegurar maior durabilidade da peça e que, por sua vez, cumprirá com eficácia a sua função que é de melhorar a visibilidade em situações adversas, chegando a ser componente essencial em casos extremos de chuvas intensas em locais escuros. Agora que você conhece um pouquinho melhor essa peça, sua importância e como cuidar dela, lembre-se de amanhã mesmo verificar o seu funcionamento e estado de conservação. Não hesite em substituí-la no momento adequado. Afinal, você merece trafegar em segurança e com a tranqüilidade de poder ir e vir sem preocupações.
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