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Catalisador ajuda o carro a ser ecologicamente

Saiba quais são as ameaças que podem encurtar a vida útil desse reduto de poluição

Por transformarem grande parte dos gases tóxicos do motor em gases inofensivos, os catalisadores passaram a fazer parte dos veículos a passeio brasileiros desde 1992 e  tornaram-se itens obrigatórios, em 1997, quando entrou em vigor o Novo Código Brasileiro de Trânsito.

Localizado no sistema de escapamento, depois do coletor de gases de escape e próximo ao motor para aproveitar melhor a temperatura decorrente da combustão, o catalisador é formado por uma carcaça metálica com suporte cerâmico e óxido de alumínio que contém vários metais nobres ativos (até fio de ouro), que é revestida por uma manta expansiva que faz a vedação e realiza o isolamento térmico que tem fixação e proteção mecânica para promover a transformação de gases tóxicos (hidrocarbonetos, monóxidos de carbono e óxidos de nitrogênio) em gases inofensivos. A peça ajuda a reduzir em até 98% dos poluentes dos emitidos pelos carros.

A retirada desses redutores, além de agredir o meio ambiente, pode deixar o proprietário do veículo sujeito a multas, conforme a lei nº. 9.503. As “Inspeções Veiculares Gratuitas da Agenda do Carro” detectaram que 23% dos mais de 2 mil veículos analisados estavam emitindo gases acima das normas exigidas. Mas como é possível saber se o carro está emitindo o nível de poluentes de acordo com a legislação?

Uma checagem rápida permite verificar se há sinais de batida na peça, erguendo o carro em um elevador. Outra forma é chacoalhar o catalisador, se fizer ruído podem existir partes soltas do componente. Mas, somente uma análise de gases realizada por equipamentos especializados constatará que o catalisador não está funcionando. Outro método utilizado é a diferença de temperatura medida nos cones com o termômetro infravermelho. A análise deve ser feita por profissionais especializados na sua oficina de confiança.

O catalisador tem vida útil que pode ser encurtada por causa de vários fatores. É isso mesmo! A peça pode ser danificada por causa do uso de combustíveis de má qualidade, alteração no lubrificante do motor, furos no sistema de escapamento na parte localizada antes do catalisador, choque mecânicos ou batidas, entrada de água na tubulação, limpeza de bicos injetores com produtos químicos não recomendados pelo fabricante, desgaste excessivo componentes internos do motor e modificação no escapamento original.  A peça também pode trincar, quebrar, entupir e a cerâmica derreter. Nestes casos, a troca deve ser imediata.

Os fabricantes recomendam que a peça original, instalada na montagem da produção do veículo novo, seja substituída com 80 mil quilômetros. Já as peças de reposição, segundo a Resolução do Conama - Conselho Nacional de Meio Ambiente, nº 282/2001 podem atender também com durabilidade mínima de 40.000 km, quando então devem ser substituídas. Catalisadores que não atendem às exigências do Conama podem provocar o aumento direto do consumo do combustível, além de causar uma mudança nas taxas de contrapressão, que provocam alterações no sistema de injeção, arraste de óleo do motor e desgaste prematuro de outros componentes. Por isso, só aceite colocar peças de qualidade no seu veículo.

Cada modelo de veículo necessita de um catalisador específico com volume próprio de conversão. Um conversor catalítico inadequado irá comprometer a conversão de gases ofensivos em gases inofensivos e água.

Teste do Inmetro divulgado recentemente no programa Fantástico, da Rede Globo, avaliou várias marcas de catalisadores para comprovar a eficácia dos produtos comercializados e encontrou vários modelos falsos. O catalisador é uma peça que contém materiais nobres. Peças de origem duvidosa custam menos que as originais, mas não funcionam com sua verdadeira finalidade. Por isso, conteste a qualidade de produtos disponíveis no mercado com valores muito inferiores à média de preço da peça, pois o barato pode sair muito caro neste caso.

Essas peças de origem duvidosas que o Inmetro analisou são formadas por apenas uma carcaça com tubo soldado, sem o suporte cerâmico revestido com óxido de alumínio e metais ativos, justamente o componente que faz conversão dos gases tóxicos.

Cuidar dos níveis de emissões de gases de seu veículo é uma ação de responsabilidade social. Contribua para melhorar a qualidade do ar de sua cidade, mantendo o seu carro ecologicamente correto. A sua saúde agradece!